
Por Joana Patacas, em 17 de abril de 2024*
Osvaldo Ferreira destaca-se como um dos maiores nomes na direção e condução de orquestras, tanto em Portugal como internacionalmente. Iniciou a sua carreira musical como violinista, mas foi nos Estados Unidos que descobriu a sua verdadeira vocação: a regência orquestral.
Desde então, tem-se dedicado incessantemente ao aperfeiçoamento desta arte, sendo reconhecido pela sua técnica exímia e um profundo respeito pela música.
“Tal como nós somos todos diferentes e coexistimos em sociedade, o mesmo acontece com os instrumentos numa orquestra: eles coexistem e fundem-se de uma forma extraordinária. É a conjugação de todos os instrumentos, de todas as cores sonoras e mentalidades, que produz algo tão belo.” (Osvaldo Ferreira, 2024)
Formado sob orientação de alguns dos mais conceituados maestros do século XX, como Victor Yampolsky, Ilya Mussin e Claudio Abbado, tem dirigido orquestras de renome mundial, incluindo as orquestras de São Petersburgo e do Luxemburgo, a Sinfónica de Nuremberga e a Bühnen-Halle alemã, mas também a Orquestra Gulbenkian, em Lisboa. e a Orquestra Gulbenkian. O seu currículo também inclui papéis como diretor artístico e musical em várias instituições, entre elas a Orquestra Sinfónica do Paraná e a Orquestra do Algarve.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa, fundada em 2016 com o concertino Augusto Trindade, é o projeto da vida de Osvaldo Ferreira, que sob a sua direção artística se tem consolidado como uma referência. Este sucesso decorre dos altos padrões de exigência que estabeleceu desde o início, atraindo músicos de elevada competência técnica e artística. A iniciativa “Sounds of Change”, que envolve parcerias com a Alemanha, Espanha, Eslovénia e Sérvia, reflete uma ambição internacional, contando também com o apoio do programa Europa Criativa da União Europeia e da Direção-Geral das Artes.
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