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VÍDEOS
Sérgio Fontão
Diretor coral
Dirigir permite-me partilhar com os outros a minha enorme paixão pela música.
Portugal
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Sérgio Fontão
Diretor coral
Sérgio Fontão é Mestre em Música (área de especialização: Direção Coral) pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tendo iniciado os estudos musicais aos cinco anos de idade, sob a orientação de seu pai, frequentou posteriormente a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha) e a Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde concluiu o Curso Complementar de Canto e o Curso Geral de Piano, depois de estudos de Harpa e Percussão. Paralelamente, concluiu a Licenciatura em Comunicação Social, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e o Curso de Gestão das Artes, no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém.
Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Direção Coral com Luc Guilloré (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa), Tõnu Kaljuste (Sibelius-Akatemia, Helsínquia), David Lawrence e Julian Wilkins (Canford Summer School of Music), Simon Halsey e André Thomas (Eric Ericson Masterclass, Philharmonie, Haarlem), Frieder Bernius (Civico Liceo Musicale, Varese), Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally (Association of British Choral Directors, Londres) e Georg Grün (Masterclass Internationale de Direction Chorale, Vaison-la-Romaine); em Direcção de Orquestra com Robert Houlihan; em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; e em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling.
Como membro ou diretor de diversas formações vocais e instrumentais, Sérgio Fontão tem realizado concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Turquia, Índia, Japão e China. Tem participado, também, em espectáculos de ópera e teatro e efetuado gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Deutsche Grammophon, Dinemec Classics, EMI Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Naxos, Numérica, Pentatone Classics, Philips, PortugalSom, Sole Mio, Toccata Classics, Virgin Classics e Virgin Veritas, entre outras.
Actualmente, dirige os coros Voces Caelestes, Polyphonia Schola Cantorum, Coral de Linda-a-Velha, Coro Animato, Coro da Casa da Imprensa, Coro do Grupo Desportivo e Cultural do Banco de Portugal, Coro dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa e Coral Vértice (grupo vocal masculino fundado em Outubro de 1974 por membros do Coro Gulbenkian).
Dirige ocasionalmente orquestras como a Camerata Alma Mater, Capela Real, Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana, Orquestra do Círculo de Música de Câmara, Concentus Musicus de Lisboa, Real Câmara e Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Integrou o corpo docente dos Cursos de Direcção Coral e Técnica Vocal promovidos pela Fundação INATEL. No ano lectivo 2009/2010, foi membro do corpo docente da cadeira de Introdução à Técnica de Direcção, no Instituto Piaget (Almada). Entre 2013 e 2023, lecionou Direção e Coro no âmbito da licenciatura em Música na Comunidade (uma parceria entre as Escolas Superiores de Educação e Música de Lisboa). Em 2023, integrou o corpo docente da Lisbon Choral Conducting Masterclass, uma iniciativa do Nova Era Vocal Ensemble.
Dirigiu o Ensemble Femina (grupo vocal e instrumental feminino), o Coral Encontro, o Coro dos Jerónimos, o Coro Cantapiano, o Coral In Vita Musica, o Coral Allegro, o Coro do Mais Sindicato e o Coro da Associação Cultural e Desportiva do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. Colaborou, esporadicamente, como assistente de direcção com o grupo Concertus Antiquus e com o Coro Dom Luís I (constituído sob a égide da exposição comemorativa de Dom Luís I, no Palácio Nacional da Ajuda).
Preparou o coro infantil que participou na peça de teatro Inverno de 45, de Michel Deutsch, levada à cena no Teatro da Trindade, e dirigiu os coros infantis e juvenis da ópera A Arca de Noé, de Benjamin Britten, produzida pela Academia de Amadores de Música.
Em Outubro de 2005, foi finalista do Concurso Internacional para Diretores de Coro Mariele Ventre, disputado em Bolonha. Em Setembro de 2006, em Londres, dirigiu o coro de câmara inglês Helios Voices na estreia mundial da Missa Sine Nomine, de Eurico Carrapatoso.
Foi responsável pela produção musical do CD Fernando Lopes-Graça – Música Coral, gravado pelo Coro Gulbenkian (Numérica, 2008). Dirigiu o Coro Gulbenkian na gravação do CD O Retiro, de Rodrigo Leão, lançado em Outubro de 2015.
Colaborou na preparação do Coro Participativo (cerca de 250 cantores) que cantou a obra Messiah, de George Frideric Handel, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, em Novembro de 2016. Foi o responsável pela preparação dos cerca de 250 coralistas que participaram na ópera comunitária The Monster in the Maze, do compositor Jonathan Dove, apresentada na Fundação Calouste Gulbenkian em Setembro de 2017. Em 2024, colaborou na preparação do Coro Participativo que cantou o Requiem de Mozart com o Coro e a Orquestra Gulbenkian.
Enquanto diretor musical, colaborou no projecto “Grupos de Canto para Seniores”, um estudo que teve como objetivo avaliar o impacto que a prática musical tem sobre a saúde e o bem-estar da população sénior. Este projeto teve como parceiros a Direcção-Geral das Artes, a Universidade Autónoma de Lisboa, o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, o OPART – Organismo de Produção Artística (entidade pública empresarial responsável pela gestão da Companhia Nacional de Bailado e do Teatro Nacional de São Carlos) e as Santas Casas da Misericórdia de Almada e Lisboa.
Tem dirigido um vasto repertório, que se estende da música medieval à criação musical contemporânea. Tem, também, preparado (ou colaborado na preparação de) coros para obras dirigidas por maestros como Leonardo García Alarcón (Requiem de Mozart, Cantata BWV 198 de Bach, Mattutino de’ Morti, de David Perez, e A Criação de Haydn), Alain Altinoglu (Ciel à vif, de Michel Petrossian), Pedro Amaral (Os Jogadores de Xadrez, de Pedro Amaral, Vat 69, de Alain Bioteau, e Sinfonia n.º 9, de Beethoven), Giovanni Andreoli (Lux Æterna, de Ligeti, e De Profundis, de Schoenberg), Stephen Barlow (Sonho de uma Noite de Verão, de Mendelssohn), Martyn Brabbins (As Bodas de Fígaro, de Mozart), Joana Carneiro (Requiem, de António Pinho Vargas, Sinfonia dos Salmos, de Stravinsky, Seven Last Words from the Cross, de James MacMillan, e Salmo CL, de Eurico Carrapatoso), Pedro Carneiro (Magnificat, de Bach, Sinfonia n.º 9, de Beethoven, A Criação, de Haydn, e Sonho de uma Noite de Verão, de Mendelssohn), Michel Corboz (Paixão segundo S. João e Oratória de Natal, de Bach, e Requiem de Mozart), Harry Christophers (Platée, de Rameau), Laurence Cummings (Dixit Dominus, de A. Scarlatti, e Magnificat e Tantum ergo, de P. A. Avondano), Christian Curnyn (Platée, de Rameau), Gustavo Dudamel (Chôros n.º 10, Rasga o Coração, de Villa-Lobos), Peter Eötvös (Momente, de Stockhausen), Lawrence Foster (Così fan tutte, de Mozart), Alexander Frey (Peter Pan, de Bernstein), Thomas Hengelbrock (Um Requiem Alemão, de Brahms), Miguel Jalôto (Cantata BWV 147 de Bach), Nicholas Kraemer (Oratória de Páscoa e Cantata BWV 31 de Bach), Marcos Magalhães (Dido e Eneias, de Purcell, Le Carnaval et la Folie, de Destouches, e Paride ed Elena, de Gluck), Massimo Mazzeo (Credo e Magnificat, de Vivaldi, e Der Herr ist mit mir, de Buxtehude), Paul McCreesh (War Requiem de Britten, Requiem de Verdi e Missa Solemnis de Beethoven), John Nelson (Cenas do Fausto de Goethe, de Schumann, e La Damnation de Faust, de Berlioz), Pedro Neves (Crioulo, de Vasco Martins, e Missa em Sol Maior, de Schubert), Enrico Onofri (Magnificats de JS e CPE Bach), Elio Orciuolo (La Fille du Régiment, de Donizetti), Zoltán Peskó (Requiem de Ligeti e Gurrelieder de Schönberg), Mikhail Pletnev (Cantatas 1 e 2 de Taneyev), Jean-Bernard Pommier (A Flauta Mágica, de Mozart), Josep Pons (Missa Solene, de Beethoven), Peter Rundel (Vislumbre, de Emmanuel Nunes, e Circundante Circunstância dos Círculos, de Miguel Azguime), Esa-Pekka Salonen (Cantata Profana, de Bartók), Peter Schreier (Oratória de Natal, de Bach), Lorenzo Viotti (Evgeni Onegin, de Tchaikovsky), Garry Walker (Sinfonia n.º 9, de Beethoven), Robert Ziegler (Requiem de Ligeti) e Michael Zilm (Peer Gynt, de Grieg), entre outros.
Como cantor, tem colaborado, entre outros agrupamentos, com o Coro Gulbenkian, Coro de Câmara de Lisboa, Coral Vértice, Voces Caelestes, Vozes Alfonsinas, Ensemble Barroco do Chiado, Ensemble Orphée et Cœtera, Smoking Voices, Concertus Antiquus, Coro Dom Luís I, Cantus Firmus, Syntagma Musicum, Camerata Vocal de Lisboa, Os Músicos do Tejo e Coro do Teatro Nacional de São Carlos.
Paralelamente ao seu trabalho como intérprete, tem desenvolvido atividade nas áreas do jornalismo, da comunicação institucional, da edição de música impressa e da gestão de projectos e instituições culturais. Entre outras atividades, foi colaborador do jornal A Capital, na área da música clássica; foi Assistente do Editor na Musicoteca – Edições de Música; desempenhou as funções de Coordenador Artístico-Organizativo da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos; ocupou o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração da Federação Internacional das Juventudes Musicais; foi membro do Comité do World Youth Choir (uma organização conjunta da Associação Coral Europeia, da Federação Internacional para a Música Coral e da Federação Internacional das Juventudes Musicais); e ocupou o cargo de Secretário-Geral da Juventude Musical Portuguesa. Em 2007, foi membro da comissão de apreciação das candidaturas aos apoios financeiros a projetos pontuais atribuídos pela Direcção-Geral das Artes/Ministério da Cultura. Em 2008 e 2010, integrou o júri do Concurso Nacional de Música promovido pela Fundação INATEL. Foi director artístico do ciclo Concertos à Conversa | Viagens no Tempo | Música Coral, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Janeiro e Fevereiro de 2011. Em 2018, foi membro do júri do Beira Interior International Choir Competition and Festival. É, desde Novembro de 2017, Vice-Presidente da Coros Portugal – Associação Portuguesa de Música Coral.
Sérgio Fontão é um dos mais dinâmicos diretores corais em Portugal.
Mestre em Direção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa, dirige as Voces Caelestes, um dos mais aclamados coros portugueses, do qual foi um dos fundadores, em 1997.
Trabalha também com diversas outras formações vocais e instrumentais, como director musical ou maestro convidado.