Vanessa Yan (Soprano)
Natural de Lisboa, iniciou os seus estudos musicais em Canto com a cantora lírica Maria Cristina de Castro, com aulas particulares e na Escola de Música do Conservatório Nacional. Mais tarde, prosseguiu o Curso de Música na Academia de Amadores de Música, terminando o 8.º grau em Canto na classe de Margarida Marecos, com quem mantém o trabalho vocal, com a classificação máxima de 20 valores. Trabalhou com outros professores como Graziela Lé, Carlos Monteiro, Carla Simões e Orlanda Velez Isidro. Frequentou masterclasses com Mercè Obiol (AAM), Margarida Natividade (Academia Vocal Lisboa Cantat), Ana Paula Russo (Academia de Música de Óbidos) e James Newby (Fundação Calouste Gulbenkian). Durante o seu percurso musical, fez parte e colaborou com vários agrupamentos, destacando-se o Coro e o Ensemble Vocal da Universidade de Lisboa, o Coro de Câmara e o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, o Coro de Câmara de Lisboa, o Coro Ricercare, o Ensemble do Sintra Estúdio de Ópera, o Octeto Anima Voces (do qual é fundadora), o Coro Appassionato, o Ensemble Corteto e como Cantora Profissional da Schola Cantorum de Santarém e da Schola Cantorum de São Nicolau. Atualmente, apresenta-se regularmente com o Duo Aquaris, cofundado em 2024 com a guitarrista e arquialaudista Maria Correia. De destacar o programa Compositoras virtuosas: Uma viagem do Barroco ao Romantismo, integrado no Ciclo de Música MIMA, Música escrita por Mulheres, transmitido em direto pela RTP-Antena 2 e com o apoio da musicóloga Ines Thomas Almeida, bem como quatro recitais de Voz e Guitarra/Arquialaúde no Paço dos Ribafria e Quinta da Regaleira, a convite da CulturSintra.
Tem participado como coralista e solista em diversos concertos, destacando-se Oratória de Natal (Bach), com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, direção de Leonardo García Alarcón; Oratória de Ascensão (Bach), com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, direção de Hans-Christoph Rademann; O Messias (Händel), com Os Músicos do Tejo, direção de Marcos Magalhães. Como solista Soprano, destaca-se a Missa Brevis em Ré menor K65(Mozart), com a Orquestra de Câmara da AAM, direção de Jorge Lée e, mais recentemente, com o Pie Jesu do Requiem de Fauré, com o organista Daniel Nunes e direção de Alexandra Neves Fortes e com a Banda EMEB, com direção de Manuel Vigário.
Maria Correia (Guitarra clássica e Arquialaúde)
Iniciou os seus estudos musicais aos dez anos de idade, em Azambuja, tendo ingressado posteriormente na classe de guitarra clássica do Conservatório Regional Silva Marques (Alhandra), com o professor Vasco Abranches. Concluiu a Licenciatura em Música no ISEIT – Instituto Piaget de Almada, em 2010, como aluna de Dejan Ivanovic e Ricardo Barceló.
No âmbito da Música Antiga, desenvolve uma aprendizagem independente, sob a orientação de Rafael Bonavita, com quem estuda baixo contínuo, arquialaúde, guitarra barroca e tiorba. Frequentou aulas de técnica vocal com Orlanda Velez Isidro. Foi também aluna de António Carrilho (música de conjunto), apresentando-se em palco com diversos agrupamentos de câmara, a solo e em orquestra barroca. Participou ativamente em cursos de aperfeiçoamento musical, workshops e aulas privadas com músicos de renome internacional. Com Paula Pina, dinamizou recitais de poesia e música para crianças. Em 2015 apresentou-se, como solista, na cidade catalã de Lleida e obteve o 3º prémio da categoria de Música Barroca na 29ª edição do Prémio Jovens Músicos. Colaborou na gravação do CD “Scarlatti Sonatas & Fandango”, com o cravista Cristiano Holtz, para a prestigiada editora Hortus. Atualmente, desenvolve a sua atividade através de projetos artísticos variados, tanto a solo como em grupos, dos quais se destaca o Duo Aquaris (com a soprano Vanessa Yan).
Enquanto docente de Guitarra Clássica, iniciou a sua atividade pedagógica, entre 2008 e 2013, no Conservatório de Caldas da Rainha e no Conservatório Regional Silva Marques. De 2017 a 2024 foi professora e coordenadora artística e pedagógica na Escola de Música Duarte Costa (Lisboa), onde se dedicou ao estudo, recuperação e divulgação da obra do compositor português José Duarte Costa. Com base na experiência adquirida e na sua marcada paixão pelo ensino da música, dedica-se hoje em dia ao desenvolvimento do seu próprio método pedagógico, com especial ênfase nas componentes de criatividade, harmonia e improvisação.