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VÍDEOS
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Carlos Guilherme
Tenor
"Só me reformo se deixar de ter voz."
Portugal
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Carlos Guilherme
Tenor
"Nesta fase da minha carreira, é encantador partilhar o palco com cantores que têm quase meio século a menos do que eu. Sinto-me rejuvenescido. Enquanto tiver garganta para cantar, vou continuar a subir ao palco." Carlos Guilherme
Carlos Guilherme nasceu em 1945 na cidade de Lourenço Marques, atual Maputo, em Moçambique. Descendente de uma avó espanhola pianista, cresceu imerso na rica cultura musical da então colónia portuguesa. A sua paixão pelo canto despertou cedo, aos sete anos, quando interpretou um fado de Coimbra na sua terra natal. No entanto, foi apenas aos 14 anos que retomou verdadeiramente os estudos vocais, uma pausa que, segundo ele, acabou por "salvar" a sua voz lírica.
Durante a adolescência, frequentou o Liceu Pêro de Anaia, na Beira, Moçambique, onde se destacava em concursos de canto. Começou a participar em programas de imitações na rádio, imitando o famoso artista João Maria Tudela a tocar harmónica. Mais tarde, foi consagrado "Rei da Rádio", em 1970, quando lançou o primeiro single pela editora Alfabeta, numa época em que se limitava à música ligeira, por ainda não ter a "estaleca para cantar a clássica", como o próprio admite.
Após cumprir o serviço militar em Moçambique, Guilherme teve aulas de canto com Greta Muir, na antiga Rodésia, hoje Zimbabué. Foi lá que fez a sua estreia operística, no papel de Riccardo em "Um Baile de Máscaras", de Verdi, pela Companhia de Ópera de Salisbury. Um marco que abriria as portas para uma carreira brilhante nos palcos líricos.
Em 1975, o talento de Carlos Guilherme foi reconhecido quando venceu o Concurso Internacional de Eisteddfod. No ano seguinte, mudou-se para Portugal, onde se tornou aluno de John Labarge no Conservatório Regional do Algarve, aprimorando a sua formação. Também melhorou a sua técnica vocal com Marimi del Pozo, Gino Becchi, Campogalliano, Claude Thiolass e Regina Resnik.
Em 1980, deu o grande passo rumo à consagração, tornando-se artista residente do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, até 1992. Estreou-se com a ópera "Macbeth", abrindo caminho para dezenas de papéis principais em óperas como "A Flauta Mágica", "Don Giovanni" e "O Rapto do Serralho".
Desde então, Carlos Guilherme tem dividido o seu talento entre a música erudita e a música ligeira, democratizando o acesso à ópera e cativando públicos diversos. O seu repertório inclui mais de 40 papéis principais em cerca de 90 óperas, mas também vários recitais e concertos, tendo colaborado com as principais orquestras portuguesas e outras internacionais, como a Orquestra de Câmara de Pádua, do Comunal de Bolonha, Filarmónica de Moscovo e Sinfónicas de Budapeste, de São Francisco, de Israel de Pequim e de Shangai.
A sua trajetória artística, que se estende por mais de quatro décadas, fundamenta-se numa paixão profunda pela música clássica e pela ópera, mas também pela música ligeira, dada a sua capacidade para transitar entre géneros musicais com maestria. Considerado um artista "sem barreiras", entre os seus êxitos mais estrondosos, destacam-se as canções de música ligeira "Quando Um Coração Chora De Amor", "Granada" e "O Meu Alentejo".
Desde 1970, gravou cerca de 15 álbuns, e em 2022, celebrou 40 anos de carreira.
Carlos Guilherme atuou em centenas de palcos nacionais e internacionais. Depois da turneé com a Companhia de Ópera de Florença, em 1987, interpretandoo papel de Almaviva em "O Barbeiro de Sevilha", recebeu um convite para ficar em Florença, mas foi em Portugal que consolidou a sua carreira de cantor lírico.
COLABORAÇÕES E PARCERIAS
- Mariza (dueto em "Tudo Isto É Fado" com a Banda da Força Aérea em 2002)
- Duo Romeu e Julieta
- UHF (no tema "Ser Benfiquista" do álbum "Sou Benfica - As Canções da Águia" em 2003)
- Anabela (álbum "Encontro" em 2006)
- Contratempo (duo com violoncelo e guitarra clássica em 2006)
ATUAÇÕES MEMORÁVEIS
- Estreia como artista residente no Teatro Nacional de São Carlos em 1980 com "Macbeth".
- Abertura da temporada comemorativa dos 200 anos do Teatro São Carlos em 1993 com "Eugene Onegin".
- Estreia da ópera "O Doido e a Morte" de Alexandre Delgado em 1994.
PRÉMIOS
- Prémio Tomas Alcaide em 1984
- 4 prémios "Nova Gente" (votação dos leitores)
- Estreia em "Il Trionfo di Clelia" no Teatro Rossini, Itália (2001).
- Concerto com José Carreras em Coimbra (2003).
- Concerto de celebração dos 30 anos de carreira no Centro Cultural de Belém em 2011, Concerto de celebração dos 30 anos de carreira no Centro Cultural de Belém, com as participações de Elisabete Matos, João Marino, António Pinto Basto e Telmo Miranda.
- Recital em Roma como parte de uma Mostra de Arte Portuguesa (2016).
- Concertos em comemoração aos 40 anos de carreira em 2023, na Figueira da Foz e em Carnaxide.
LINHA DO TEMPO
2024 - Estreou-se na sua 91ª ópera no papel de Principal Sousa na ópera "Felizmente Há Luar!", com música e libretto de Alexandre Delgado.
2023 - Comemorou 40 anos de carreira com concertos no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz e na Sociedade Filarmónica Fraternidade Carnaxide.
2016 - Em Roma, apresentou recital integrado a uma Mostra de Arte Portuguesa, com repertório de compositores lusitanos, acompanhado pelo maestro Armando Vidal.
2011 - Apresentou concerto especial no Centro Cultural de Belém, Lisboa, para celebrar 30 anos de carreira.
2006 - Lançou "Cantar Portugal" e um álbum em parceria com Contratempo, mesclando música erudita e popular. Também lançou "Encontro" em duo com Anabela.
2005 - Retornou à Itália para atuar em "Ariadne auf Naxos" nos Teatros Comunais de Ferrara e Modena.
2003 - Atuou em concerto com o lendário tenor José Carreras em Coimbra. Lançou o álbum "Sou Benfica - As Canções da Águia" com participação nos UHF.
2002 - Colaborou com a Banda da Força Aérea Portuguesa, incluindo um dueto com Mariza em "Tudo Isto É Fado".
2001 - Protagonizou "Il Trionfo di Clelia" de Gluck no Teatro Rossini na Itália, marcando sua estreia naquele país.
2000 - Gravou o CD natalino "É Natal" com o pianista João Balula Cid. Também interpretou papéis em óperas como "The English Cat" de Henze e "Stabat Mater" de Rossini em Ponta Delgada.
1999 - Protagonizou "La Borghesina" de Augusto Machado e interpretou Mercúrio em "Orphée aux Enfers" de Offenbach, ambas no Teatro Nacional de São Carlos.
1997 - Fez sua estreia no papel de Rodolfo em "La Bohème", encerrando colaboração com a Ópera de Câmara do Real Teatro de Queluz.
1994 - Estreou a ópera "O Doido e a Morte" de Alexandre Delgado, em Lisboa, Capital Europeia da Cultura naquele ano.
1993 - Lançou o disco "Canções em Português". Também abriu a temporada comemorativa dos 200 anos do Teatro Nacional de São Carlos, cantando na ópera "Eugene Onegin" de Tchaikovsky.
1991 - Lançou o álbum "Histórias de Amor", produzido por Jorge Quintela, além de regravar "Quando o Coração Chora" com a cantora Dulce Pontes.
1990 - Lançou seu primeiro álbum solo, intitulado "Canções de Amor", relembrando clássicos dos anos 40 e 50.
1987 - Expandiu seus horizontes, sendo convidado para cantar em outros países como Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Bélgica, França, Espanha e Israel. Neste ano, com a Companhia de Ópera de Florença, interpretou o papel de Almaviva em "O Barbeiro de Sevilha" e foi Truffaldino em "O Amor das Três Laranjas" a convite da Nova Ópera de Telavive.
1984 - Recebeu o Prémio Tomas Alcaide, em reconhecimento a seu talento.
1980-1992 - Atuou como cantor residente do Teatro Nacional de São Carlos, período em que interpretou diversos papéis principais.
1980 - Tornou-se artista residente do Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa, estreando na ópera "Macbeth".
1976 - Mudou-se para Portugal, tornando-se aluno de John Labarge no Conservatório Regional do Algarve, onde aprimorou sua formação.
1975 - Venceu o prestigiado Concurso Internacional de Eisteddfod, na antiga Rodésia (hoje Zimbábue).
1970 - Lançou seu primeiro single pela editora Alfabeta em Moçambique e foi consagrado "Rei da Rádio" do país.
DISCOGRAFIA
- Carlos Guilherme (Single, Alfabeta, 1970)
- Quando o Coração Chora (Single, Edisom, 1983) - como Duo Romeu & Julieta
- Sonhos de Verão (Single, Edisom, 1983)
- Certo Ou Errado (Single, Dacapo, 1985)
- Canções de Amor (LP, Edisom, 1990)
- Histórias de Amor (LP, Edisom)
- Canções Em Português (LP, Edisom, 1992)
- Serenata (CCD-Digital/Strauss, 1997)
- A Canção Portuguesa (CD, Numérica, 1998)
- Clássicos da Renascença nº 64 (CD, Movieplay, 2000)
- É Natal (CD, 2000) - com João Balula Cid
- Cantar Portugal (CD, Ovação, 2006)
- Carlos Guilherme & Contratempo (CD, Ovação, 2006) - com Contratempo
- Encontro (CD, Zona Música, 2006) - com Anabela
- Canções Da República (CD, 2010) - com João Balula Cid
Participações
- Casablanca: os êxitos da Broadway (êxito Estudio, 1998)
- Banda da Força Aérea (2002)
- UHF (2003)
NOTÍCIAS & ENTREVISTAS
SIC (2024) - Carlos Guilherme, a eterna voz de “Quando o Coração Chora de Amor”
Jornal de Negócios (2023) - Carlos Guilherme - “Só me reformo se deixar de ter voz”
RTP (1985) - Carlos Guilherme entrevistado por Eunice Munöz
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Com mais de 40 anos de carreira e um somatório de 91 óperas, Carlos Guilherme é o mais estimado cantor lírico português e com a mais longa carreira ainda no ativo.
O nome Carlos Guilherme é sinónimo de excelência na música lírica, sendo reverenciado como o mais famoso tenor português da atualidade. Figura de referência no canto lírico, tem conquistado plateias em todo o mundo com a sua voz insuperável e interpretações cativantes.
Após uma longa e consistente carreira, continua a cativar o público, que o acolhe com entusiasmo fervoroso a cada apresentação. A ligação de Carlos Guilherme com os seus admiradores é tão profunda que ele se sente "mimado" por eles, emocionando-se com demonstrações de carinho como as efusivas salvas de palmas que antecedem as suas performances.
Aos 79 anos, o tenor Carlos Guilherme continua a deslumbrar com sua voz poderosa e técnica impecável. Um verdadeiro feito para alguém que em 2024 estreou a sua nonagésima primeira ópera - "Felizmente Há Luar!", com música e libretto de Alexandre Delgado.
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